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Aquacultura: um novo e imenso negócio dentro do agro


Jose Luiz Tejon Megido
Por José Luiz Tejon Megido, Conselheiro Fiscal do Conselho Científico Agro Sustentável (CCAS), Dirige o Núcleo de Agronegócio da ESPM, Comentarista da Rádio Jovem Pan. 

Você já ouviu falar do frango d’água? Assim, um relatório do Rabobank batizou a tendência e a exploração da produção e do consumo de tilápia. A produção global da tilápia tem crescido 11% ao ano ao longo da década passada. Os Estados Unidos são o maior importador e a China o maior exportador, entretanto a China vai se virar mais para o seu mercado doméstico e, assim, abrirão as portas para outros fornecedores, como, por exemplo, o Brasil.
Vamos a um futuro de fazendas de peixe. O oceano será doravante alvo de uma inteligência e proteção oceânica. O pescado vai se desenvolver em unidades de produção controlada e num sistema de integração da cadeia produtiva.
A tilápia foi chamada de frango d’água por ser de fácil produção e nutrição, ter um sabor neutro e ser um alimento para muitos.
Temos no Brasil soja barata, temos clima e mão de obra. Hoje na América Latina são produzidas 453 mil toneladas de tilápia, e o Rabobank estima uma produção futura de, no mínimo, dois milhões de toneladas até 2025.
Tilápia: custo, tecnologia, simplicidade e escalabilidade, o novo frango d’água segue em rumo com a tendência do pescado na alimentação. Sem dúvida a aquacultura será um novo e imenso negócio dentro do agronegócio brasileiro.

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