2,4-D Copalliance CI

Geral
Nome Técnico:
2,4-D
Registro MAPA:
1228803
Empresa Registrante:
Copalliance
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
2,4-D 867 g/L
Equivalente ácido de 2,4-D 720 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Concentrado Solúvel (SL)
Modo de Ação:
Seletivo, Sistêmico

Indicações de Uso

Baldes metálicos com 20 litros. Embalagens retornáveis (bombona plástica em polietileno) de 5, 10, 20 litros. Tambores metálicos com 200 litros.

INSTRUÇÕES DE USO (Culturas, Plantas Infestantes, Doses)

O produto 2,4-D Fersol é um herbicida hormonal do grupo dos fenoxiacéticos indicado para as culturas indicadas na bula.

NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO

A pulverização deve ser feita em pós-emergência da pastagem, da cana-de-açúcar e das plantas infestantes, quando as mesmas estiverem com 3 a 6 cm de altura (4 a 5 folhas), em intenso desenvolvimento vegetativo, preferencialmente após período chuvoso, e em pré-emergência das culturas de soja e trigo no plantio direto.

MODO DE APLICAÇÃO

O produto deve ser aplicado por equipamentos tratorizados, de modo a cobrir uniformemente as plantas a serem controladas.
APLICAÇÃO TERRESTRE:
É PROIBIDA A APLICAÇÃO COM EQUIPAMENTO MANUAL OU COSTAL
Para as culturas Pastagem, Cana-de-açúcar, Trigo e Soja, o 2,4-D Fersol deve ser aplicado com pulverizador tratorizado ou autopropelido. Utilizar bicos do tipo leque, que proporcionem uma vazão adequada de acordo com as especificações do fabricante. Procurar utilizar equipamentos adequados e bem calibrados, com pressão de trabalho e tecnologia que proporcione tamanhos de gotas que minimizem a ocorrência de deriva:
EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO:
Pulverizadores terrestres:
- Vazão: 400 litros/ha de calda
- Tamanho de gotas: VMD 110 – 150
- Número de gotas: 30 – 50gotas/cm²
- Tipos de bicos: 80.03, 80.04, 110.03, 110.04
- Pressão de trabalho: 60 – 100 psi (400 –660kPa)

CONDIÇÕES CLIMÁTICAS

Devem-se observar as condições climáticas ideais para a aplicação, tais como:
- Temperatura ambiente inferior a 30ºC;
- Umidade relativa do ar superior a55%;
- Velocidade do vento inferior a 10km/h;

É obrigatório o uso de equipamentos de aplicação que utilizem tecnologia de redução de deriva de pelo menos 50% para aplicação tratorizada nas culturas de café e cana-de-açúcar.
Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, equipamentos diferentes e regulagens específicas seguir as recomendações técnicas indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação de um Engenheiro Agrônomo.

INTERVALO DE SEGURANÇA

Trigo: Intervalo de segurança não determinado por ser de uso até a fase de emborrachamento.
Cana-de-açúcar: Intervalo de segurança não determinado por ser de uso em pré e pós-emergência até três meses após o plantio ou corte.
Milho: O intervalo de segurança para a cultura do milho convencional é não determinado por ser de uso desde a fase pré-emergência até o milho atingir a altura de 25 cm. Para o milho geneticamente modificado que expressa resistência ao 2,4-D, o intervalo de segurança é de 70 dias, quando o agrotóxico for aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e da cultura.
Pastagem: Uso não alimentar.
Soja: O intervalo de segurança para a cultura da soja é não determinado quando o agrotóxico for aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e pré-emergência da cultura. O intervalo de segurança para a cultura da soja geneticamente modificado que expressa resistência ao 2,4-D, é de 56 dias, quando o agrotóxico for aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e da cultura.

INTERVALO DE REENTRADA DAS PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado nos intervalos de reentrada específicos para as seguintes culturas e durações de atividades de reentrada: de 13 e 31 dias para cana-de-açúcar (atividades de 2 e 8h, respectivamente); de 18 dias para soja (atividades de 8h); de 5 e 23 dias para pastagem (atividades de 2 e 8h, respectivamente), e de 2 e 20 dias para trigo (atividades de 2 e 8h, respectivamente), e antes de 24 horas para as situações de aplicações individuais nas plantas que se quer eliminar. Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI’s – macacão hidrorrepelente, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas) recomendados para o uso durante a aplicação.
Após o intervalo de reentrada é necessário a utilização de vestimenta simples de trabalho (calça e blusa de manga longa) e luva como equipamento de proteção individual (EPI) para realizar qualquer trabalho nas culturas de cana-de-açúcar após a aplicação de produtos contendo2,4-D.

LIMITAÇÕES DE USO

Fitotoxicidade: O produto não é fitotóxico às culturas indicadas dentro das dosagens e usos recomendados.
Compatibilidade: Não misturar o produto com óleos.
Outras restrições: Não aplicar o produto próximo a culturas sensíveis ou quando haja perigo de deriva para as mesmas, tais como dicotiledôneas, hortaliças, ornamentais e bananeiras.
Lavar bem o equipamento utilizado na aplicação de 2,4 – D Fersol antes de outro uso.
- Implementar bordadura de no mínimo, 10 metros livres de aplicação costal e tratorizada de 2,4-D, com início no limite externo da plantação em direção ao seu interior sempre que houver povoações, cidades, vilas, bairros, bem como moradias ou escolas isoladas, a menos de 500 metros do limite externo da plantação.
- Não realizar atividades cumulativas das atividades de mistura, abastecimento e aplicação tratorizada de 2,4-D pelo mesmo indivíduo.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Sempre que houver disponibilidade de informações sobre programas de Manejo Integrado, provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados.

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA

Qualquer agente de controle de pragas pode ficar menos efetivo ao longo do tempo devido ao desenvolvimento de resistência.
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
• Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo O para o controle do mesmo alvo, quando apropriado.
• Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br). O produto herbicida 2,4-D Fersol é composto pelo ingrediente ativo 2,4-D, que apresenta mecanismo de ação como mimetizadores da auxina, pertencente ao Grupo O, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas), respectivamente.

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA PARA HERBICIDA

Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas deverão ser aplicados herbicidas devidamente registrados para a cultura, com diferentes mecanismos de ação.
Não havendo produtos alternativos recomenda-se a rotação de culturas que possibilite o uso de herbicidas com diferentes mecanismos de ação.
Muitos fatores de resistência, podem ser responsáveis para o pequeno desempenho do produto.
Estes incluem:
a) Fatores da aplicação do herbicida: por exemplo, dose imprópria ou sincronismo; pulverização inadequada.
b) Condições do solo: por exemplo, umidade do solo; semente de baixa qualidade; adsorção.
c) Circunstâncias climáticas: por exemplo, chuva; temperatura.
d) Fatores da planta daninha: por exemplo, tamanho das plantas daninhas; germinação subsequente; infestação muito elevada.

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